Património Religioso
Informação histórica e fotografias ilustrativas do Património ReligiosoMealhada
Igreja Paroquial
(Mealhada)
No dia 29 de março de 1992, um domingo, Dom João Alves, Bispo de Coimbra, presidia à cerimónia de sagração da Igreja Paroquial da Mealhada – cuja primeira pedra havia sido colocada em 25 de maio de 1978 – dando, assim, uma matriz à paróquia da Mealhada (que nesse dia se tornou uma paróquia de pleno direito, com completa autonomia da paróquia-mãe, a Vacariça). Lembremos que, até esse dia, a Mealhada dispunha, apenas de duas capelas – a de Sant´Ana, que funcionava como sede paroquial, mas que é, ainda hoje, propriedade da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada, e de São Sebastião, propriedade da Irmandade do martir. Ao lado de Dom João Alves, o padre Abílio Duarte Simões tomava posse como pároco de pleno direito na Igreja que ajudara a construir e da qual foi o grande impulsionador.
Capela de Sant’Ana
(Mealhada)
A Capela de Sant’Ana também conhecida como a Capela da Misericórdia foi edificada no século XVIII e encontra-se situada no Largo de Sant’Ana. Foi reconstruída depois do famoso terramoto do ano de 1755. No templo estilo barroco com planta longitudinal, capela-mor e sacristia adoçada a um dos lados. Destacam no seu interior, coberto de madeira, as pinturas do teto.
Capela de São Sebastião
(Mealhada)
Edificada no século XVII e restaurada no século XVIII. Tem na capela-mor um interessante retábulo maneirista com três nichos que guardam as esculturas de S. Sebastião, S. António e S. João Baptista.
Capela Santa Eulália
(Sernadelo)
Alminhas
(Sernadelo)
Capela S. Romão
(São Romão)
Capela N. Senhora da Paz
(Cardal)
Ventosa do Bairro
Igreja Paroquial
(Ventosa do Bairro)
A igreja de Ventosa, tal como a conhecemos actualmente, sucedeu com várias casas da povoação, foi parcialmente destruída pelo terramoto de 1755 e restaurada nos anos posteriores até 1972, que é a data ainda hoje indicada no seu pórtico principal, que também contém, desde essa época, a seguinte inscrição latina: “PULSATE ET APERIETUR VOBIS” (“Batei e ela se abrirá para vós”). A altura do seu campanário foi, também, por esse tempo, aumentada de mais alguns metros, conforme facilmente se alcança dos vestígios ainda ali existentes. No ano de 1928 a igreja sofreu substancial alteração, sendo-lhe adicionado o coro. Nos finais da década de 1940, voltou a ser parcialmente danificada através de um raio caído sobre a torre, onde também deteriorou o seu sino principal que, na altura, teve de ser transportado, em carro puxado a cavalo, dirigido por Basílio Salgado, á cidade de Braga, onde restaurado.
Na década de 1950, durante a presidência da Junta de Freguesia de Manuel Guerra, foi a referida torre beneficiada com a instalação de um relógio, adquirido por subscrição da população da freguesia, que ainda hoje se encontra em funcionamento. Em meados da mesma década, foi construída, para a residência paroquial e sob o impulso do então pároco da freguesia, Padre Manuel de Almeida, uma casa própria junto da Capela de S. José, com dinheiro da população de toda a paróquia (constituída pelas actuais freguesias administrativa de Ventosa e da Antes).
A igreja tem, no seu interior, um púlpito do séc. XVIII, constituído em pedra calcária de relevante beleza escultórica, e uma pia baptismal do séc. XVI, em estilo renascentista, decorada com grinaldas, na taça e no pé. E circundada por lajes de pedra onde se notam já algumas marcas corrosiva do tempo. A imagem mais antiga da igreja é, sem dúvida, a da Virgem com o Menino, do séc. XV e a de S. Sebastião, já referenciada em documento de 1758, cuja festa se realiza todos os anos no terceiro Domingo de Janeiro, sendo as restantes de data muito recente, quase todas adquiridas nas décadas de 1950 ou 1960, pela benemérita Albertina Ferreira Coelho.
Capela de São José
(Ventosa do Bairro)
Pequena Capela dedicada a São José, construída em 1926, erigida por José Gomes Mesquita, com alguns pormenores decorativos que a tornam uma presença graciosa na paisagem.
Quando foi edificada introduziu-se na povoação a tradição de todos os anos no dia 19 de Março, data em que ainda hoje é festejado o S. José, os trabalhadores rurais juntavam-se em volta do terreiro da capela, onde jazia enterrada uma grande pedra, ainda hoje escondida na traseira do lado nascente da ermida, designada por “pedra da sesta”. Ali exumavam a pedra, com grande esforço, compensado pela ingestão de intermitentes goladas de vinho tinto da região, numa cerimónia alegre que designavam por “desenterrar a sesta”. A partir dessa altura começava a sesta em que os trabalhadores passavam a ter direito a duas horas de descanso à hora do almoço, quando até aí, era apenas de uma hora. Estas duas horas de sesta terminavam no dia 8 de Setembro, ou seja a partir daí, e até 19 de Março do ano seguinte os trabalhadores passavam a ter apenas direito a uma hora de descanso. Os patrões é que se encarregavam de enterrar novamente a pedra por serem eles os beneficiados, repetindo-se todos os anos a tradição, a qual deixou de ser praticada à cerca de cinquenta anos.
Capela de São João (Quinta do Carvalhinho)
(Ventosa do Bairro)
Capela particular (do século XVII) pertencente à casa da Quinta do Carvalhinho. Sob o portal de entrada encontra-se uma inscrição em latim som a pedra talhada.
Capela de Nossa Senhora da Esperança
(Barregão)
Pequena capelinha de arquitectura simples de feição rural, reconstruída em 1945 e restaurada nos anos 80. Sob a porta encontra-se um painel de azulejo com a imagem de Nª Sª da Esperança. Inscrição em lápide colocada no chão: “Reconstruída em 6 1945 por ? De Albuquerque FNJN”.
Capela de São Martinho
(Arinhos)
Capela dedicada a São Martinho (século XX). Apresenta um pórtico de entrada cuidado, onde se destacam três arcos de volta perfeita apoiados por colunas. O pequeno campanário surge a marcar o eixo central da fachada.
Capela de Nosso Senhor dos Aflitos
(Póvoa do Garção)
Pequena capelinha do século XX edificada num cruzamento do caminhos, de construção muito simples e despretensiosa. Construída por iniciativa particular da Família Pinto.
Capela de Nossa Senhora da Boa Memória
(Póvoa do Garção)
Capelinha particular (construída em 1889 e reformada em 1998) dedicada a Nª Sª da Boa Memória, de construção muito simples, pintada de branco com soleira pintada de cinzento.
Inscrição: “Milagre que fez a Senhora da Memória a Manoel Francisco da Cruz em 1889”.
Capela de Santa Luzia
(Póvoa do Garção)
Capela do século XX de construção interessante devido à colocação da torre sineira em posição central de destaque, na fachada principal do templo
Antes
Capela de São Pedro
(Antes)
Embora no interior da capela exista uma placa com a inscrição de que foi edificada no ano de 1626, reedificada em 1927 e reconstruída em 1957, recorrendo à memória dos habitantes mais antigos, esta capela foi construída com o traçado arquitectónico actual em 1927.
Antiga Capela Particular
(Antes)
Esta capela foi construída em 1755, por D. Bártolo, Capitão da marinha, e teve, conforme se lê na inscrição em latim existente sobre a porta, invocação à Virgem.
A inscrição é a seguinte: CLIENS MARIAE NULUS AETERNUM PERIT FABRICATUM FUIT ANNO DOMINI ET TEREMOTUUM MDCCLV” Que se traduz: “devotos de Maria, nada permanece eternamente, isto (este edifício) foi construído na era do Senhor, no ano do terramoto – 1755”. Era dotada de corpo e capela-mor, porta principal e uma travessa, ambas rectangulares, de friso e remates decorados. Mais tarde esta capela fez parte do património dos monges do mosteiro de Alfora.
Na Rua da Portaria, à entrada do lado do actual Largo Mário Navega existiu um arco em semicircunferência, que seria a portaria para a propriedade de que a Capela fazia parte e restantes edificações daquela família, pois no beco em frente à capela existiam quatro vãos rectangulares e de cornija, do único piso, o rés-do-chão, de construção da mesma época.
A igreja tem, no seu interior, um púlpito do séc. XVIII, constituído em pedra calcária de relevante beleza escultórica, e uma pia baptismal do séc. XVI, em estilo renascentista, decorada com grinaldas, na taça e no pé. E circundada por lajes de pedra onde se notam já algumas marcas corrosiva do tempo. A imagem mais antiga da igreja é, sem dúvida, a da Virgem com o Menino, do séc. XV e a de S. Sebastião, já referenciada em documento de 1758, cuja festa se realiza todos os anos no terceiro Domingo de Janeiro, sendo as restantes de data muito recente, quase todas adquiridas nas décadas de 1950 ou 1960, pela benemérita Albertina Ferreira Coelho.
Capela de São José
(Antes)
Construída em 19 de Março de 1978, em terrenos doados por pessoas da Antes, fica localizada na Rua da Fonte, junto à rotunda onde recentemente foi inaugurado o monumento aos Militares falecidos no Ultramar.
No seu “Jardim” encontra-se um Cruzeiro em Pedra de Ançã, construído em 1992.